Segundo Treinamento de voluntários dos Veterinários de Rua

O Segundo Treinamento de voluntários dos “Veterinários de Rua” aconteceu hoje na Unidade da Mooca da Universidade Anhembi Morumbi. Como sempre foi muito importante para instruir os novos voluntários sobre nossas ações! Com este treinamento já são 100 voluntários treinados e dispostos a ajudar essa causa tão nobre que é trazer assistência médica aos animais e seus tutores que vivem em estado de vulnerabilidade nas ruas de nossa cidade!

Obrigada a todos os participantes!
Nos vemos na próxima ação no Pateo do Colégio no dia 28 de setembro as 10h00 da manhã!
podem chegar antes para ajudar a montar nossa estrutura!!!

Mentes de Rua

O projeto mentes de rua tem como objetivo levar as práticas de saúde mental as pessoas em situação de venerabilidade, oferecendo o serviço de atenção integral e visando o bem estar. Como proposta realizamos acolhimento, escuta, orientação e o encaminhamento para as redes de atenção especializadas.

O grupo é composto por uma equipe multidisciplinar como psicólogos, psiquiatras, Ats e músicos terapeutas. Esses serviços são oferecidos a pessoas em situação de rua, abrange atendimentos em grupos e individuais com crianças, adultos e idosos.

Primeira Ação do Médicos do Mundo na Aldeia Tekoá Pyau em parceria com a ONG Love for Life

Domingo passado, dia 28 de julho nossa ONG fez sua primeira ação na Aldeia Tekoá Pyau, uma aldeia nos arredores de São Paulo, próxima ao Pico do Jaraguá. A aldeia em nada lembra aldeias que temos em nosso imaginário, não há plantação ou criação alguma e uma grande maioria dos animais que se encontram lá foram abandonados por ali.

Os índios se vestem com roupas de “homem branco” e um grade número deles usa celular. Todos falam Guarani (principalmente as crianças) mas nem todos falam Português. A aldeia tem péssimas condições de higiene, a sujeira é impactante, assim como as condições de moradia do povo de lá.

Muitas menias grávida (permitido pela cultura local) e, além dos adultos, crianças e adolescentes fumam cachimbo (também cultural).

Os focos principais desta primeira ação foram a limpeza, comandada pela ONG parceira “Love for Life” e cuidados com as crianças e animais por toda equipe do Médicos do Mundo dando suporte ao atendimento de crianças e animais.

Galeria de Fotos

Fotos de nossas ações

Ações no Mundo

Projeto leva atendimento médico humanizado para moradores de rua em diversas cidades do país

A profissão do médico já é especial por si só, muito mais do que o dom da medicina, para ser médico é preciso muito amor. A ele é dada a responsabilidade de curar o próximo e é exatamente isso que os move, como Dr. Mário Vicente Campos, que acabou fazendo uma extensão de seu próprio consultório para levar atendimento médico onde as pessoas mais precisam: nas ruas. (Você também pode apoiar a Saúde com Visa, sem pagar nada a mais por isso, inscreva-se aqui.)

Neurologista, depois de se formar em Medicina ele fez uma especialização nos Estados Unidos e quando retornou ao Brasil passou a dar aulas de medicina em uma universidade de São Paulo. Foi neste período que surgiu a ideia de criar a sua ONG Médicos de Rua: “Durante o percurso entre o metrô e a universidade via muitos moradores de rua. Já conheci o projeto do médico americano professor Jim Withers, que atendia moradores de rua (Já falamos dele aqui no Razões, relembre). Associei a necessidade das pessoas em situação de rua, com a necessidade de humanizar os alunos e o trabalho do Dr. Jim.”, contou ele à nossa redação.

ESTA É A FANTÁSTICA HISTÓRIA DOS MÉDICOS DE RUA

Mobilização reuniu 87 profissionais e estudantes em uma inédita ação de solidariedade no Recife

Por: Silvia Bessa

Quando chegou em casa, Julyanna Maysa da Silva tirou a roupa suada, ficou embaixo do chuveiro e rendeu-se a um choro contínuo e intenso. “Um choro de gratidão”, garantiu ela. Era só lembranças. “Tinha gente que só queria água e comida. As duas horas que fiquei foram suficientes para entender minha missão”, confidenciou Julyana a Alexsandra Costa, infectologista pediatra, professora e organizadora de uma ação inédita ocorrida no Recife e que pode se tornar um marco no que diz respeito à assistência social em Pernambuco. “Quero ganhar dinheiro, ter minha casa, meu carro e minha saúde. Mas eu gosto disso. Vim para isto. Espero nunca perder a sensibilidade e esse sentimento”, dizia a aluna do 12º período de Medicina. “É uma outra visão do que é o mundo”, traduziu a experiência o também estudante Thiago Buril, que cursa 11º período e funcionou como braço direito de Alexsandra no projeto.

“Sabe o que é mais lindo disso tudo? O envolvimento de vocês, estudantes de Medicina. Na minha época não tinha isso e é muito bom saber que esse envolvimento já faz parte de vocês durante a formação”, afirma a endocrinologista Karina Magalhães, uma das envolvidas. Não foram poucos os que deixaram suas casas em um domingo tradicional para servir ao próximo com o que sabem fazer de melhor. Ao todo, 87 pessoas entre professores, preceptores e alunos de todas as faculdades de Medicina do Recife atenderam ao chamado da solidariedade. Aprendizes, médicos generalistas, especialistas em cardiologia, pediatria, dermatologista, endocrinologista, ginecologia e obstetrícia. Psicólogos, dentistas e enfermeiros estavam entre eles para formar uma mega equipe interdisciplinar. Examinaram, aplicaram flúor, orientaram sobre medidas paliativas e fizeram curativos em homens e mulheres com ferimentos abertos, cadeirantes e crianças de rua.

Chegaram ao incrível número de 350 atendimentos gratuitos. Acordaram cedo, chegaram às 8h para uma jornada que durou horas e às 13h00 começaram a se recolher. Entregaram a cada um dos moradores de rua um kit de higiene e uma garrafa de plástico para água. “Incluímos este item porque uma aluna havia nos dito que muitos deles sentiam falta de recipientes para tomar algo”, conta Alexsandra. Mais de mil caixas de remédios estavam à disposição deles, fruto sobretudo de uma articulação bem-sucedida do alunado que usou redes sociais para conseguir a maior parte das doações. Jovem costuma ser bom em contatos na internet, mas a canalização da força foi fora do comum. “Sobraram muitas caixas, que certamente dará para mais de uma ação”, afirma a pediatra, em um misto de animação e emoção.

Pianista, ela usou sua experiência musical e a crença do efeito das notas sobre as pessoas para aproximar os atendidos no primeiro contato. Escalou um grupo de cinco alunos para cuidar dessa área. Eles conseguiram o apoio da paróquia da Igreja Católica, que abriu as portas e cedeu caixa de som, e entoaram músicas no violão. Os moradores de rua, então, desataram a se balançar e ouvir aquele som inusitado – das canções religiosas ao forró. Um dos atendidos pela ação fez questão de dar seu depoimento: “É muito bom. Eu nunca tinha visto ninguém chegar aqui assim”.

A médica Alexsandra Costa está otimista. Pretende manter uma periodicidade mensal do projeto, assim como acontece faz em São Paulo por meio da articulação do médico Mário Vicente Guimarães, que lhe serviu de inspiração. Conta com o interesse de outros médicos e estudantes voluntários que queiram aderir.

De ontem o que se pode dizer: A primeira mobilização do Médicos de Rua no Recife, ocorrida ontem na Praça 17 da Rua do Imperador, foi um sucesso, de encher os olhos e aquecer o coração de uma cidade – esta que por vezes parece seca, impessoal. Cumpriu o objetivo principal, que era dar atendimento médico a quem necessita, seguindo os preceitos do projeto internacional. Mas foi além. Possibilitou a dezenas de alunos um conhecimento que não está em livro nenhum. Trouxe para eles a realidade: miséria, vida dura, triste, sofrida. Esta que pode ser muito mais dramática que as vistas nas universidades, ao longo das residências praticadas nos postos de saúde Brasil afora.

* O texto acima retrata única e exclusivamente a opinião do autor.

Médico brasileiro leva atendimento humanizado a moradores de rua

A situação da saúde pública no Brasil está realmente lamentável: hospitais lotados, número de médicos e enfermeiros reduzidos, aparelhos fundamentais quebrados ou sem manutenção, pacientes amontoados no corredor, uma verdadeira tristeza. Com tanta dificuldade, um médico decidiu arregaçar as mangas e levar o atendimento para quem mais precisa.

Mário Vicente Campos é um neurologista que realmente ama a sua profissão e entende a importância de um bom atendimento. Por isso, ele decidiu levar seu consultório para o lado e fora e criou uma ONG, chamada Médicos de Rua, para prestar auxílio a pessoas sem-teto.

De acordo com o site Razões para Acreditar, o médico se formou no Brasil e foi para os Estados Unidos para concluir a especialização. Ao voltar para São Paulo, ele começou a lecionar em uma universidade. Foi então que ele percebeu a necessidade de ajudar a população em situação de rua.

Em um primeiro momento, ele trabalhava sozinho, mas o projeto começou a se popularizar e muitos alunos e colegas passaram a integrar a equipe. “Começaram a aparecer alunos e mais alunos. Hoje triamos cerca de 1000 pessoas por ação e tratamos de cerca de 100 a 150”, contou ele ao site.

O projeto expandiu bastante e, hoje, atende moradores de rua em São Paulo, Recife, Itajubá, São José dos Campos e, mais recentemente, em Curitiba. Além dos cuidados médicos, os voluntários pagam pelos remédios receitados e ainda oferecem alimentação. Quando é preciso, os pacientes são encaminhados para hospitais. Os Médicos de Rua promovem esta ação em um domingo por mês.

Vídeo Institucional

Saiba um pouco sobre como nasceu a nossa ONG Médicos do Mundo

Mochila nas costas e uma vontade enorme de ajudar ao próximo

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